O ano de 2022 não está sendo nada fácil para a Europa. Desde questões geopolíticas – como a guerra entre Ucrânia e Rússia, que afeta principalmente a produção de energia – até as condições climáticas. E, por isso, a produção de de limão no continente está sofrendo com o clima totalmente desfavorável. Ruim para eles, bom para o Brasil. A exportação brasileira, que recentemente foi impactada pelos casos de cancro cítrico, tem a chance de se recuperar no mercado externo.
Produção de limão na Europa
O clima no continente europeu está realmente gerando tensão, não apenas no sentido metafórico. As fortes chuvas de granizo do final de 2021 que acometeram principalmente a Espanha – principal produtor da fruta na UE – seguido de uma seca severa e grandes queimadas, colocou a produção do limão em risco.

A produção de limão ficou em pouco mais do que 37 milhões de caixas de 40,8kg. A safra anterior foi de 41,6 milhões de caixas de 40,8Kg. Somente a Espanha representa a produção de 65% da fruta para toda União Européia.
A Itália, segundo maior produtor, teve uma queda de mais de 3% na produção comparado ao mesmo período do ano passado. O que prejudicou a florada foi as grandes inundações que atingiram a região de Sicília, ocasionando desastres nos limoeiros.
Cenário favorável para o mercado brasileiro
Por conta de todo esse cenário ocasionado pelas fortes mudanças climáticas no continente, a América do Sul se torna a principal saída para os países europeus. Sem a capacidade de produzir por si, a importação de outros países produtores é a forma de contornar a situação.
Argentina e Brasil são os representantes da América do Sul, sendo um dos maiores fornecedores de frutas cítricas para o mundo – não sendo diferente do limão. Uma grande oportunidade para os agricultores que querem expandir seus negócios para o mercado internacional.
